A Associação S. José, através da sua valência “Centro de Apoio à Vida”, foi a instituição que os colaboradores da ETMA elegeram para apadrinhar ao longo de 2022. Uma vez mais sob o mote “IMPROVING LIVES – JUNTOS POR UMA CAUSA”, a ETMA continuará a reforçar as suas ações de Responsabilidade Social junto da comunidade.
Recentemente, e como ponto de partida deste apadrinhamento, a ETMA foi recebida pela psicopedagoga Elisabete Mota e pela assistente social Catarina Costa, responsáveis pelo Centro de Apoio à Vida que acolhe, temporariamente, adolescentes e jovens grávidas e/ou mães até aos 21 anos e os seus filhos, que se encontram em risco emocional ou social, promovendo a sua (re)integração. Um papel importante que desempenha na sociedade, tendo a instituição já recebido, entretanto, orientação de que poderá passar a integrar também jovens grávidas e/ou mães que, sendo maiores, não tenham acordo de promoção e de proteção.
Manter um serviço de proteção à infância e juventude é, assim, a finalidade da Associação S. José que, para além do Centro de Apoio à Vida, oferece ainda as valências de Creche, Pré-escolar e Centro de Atividades de Tempos Livres para crianças em idade escolar, promovendo o desenvolvimento global da criança e jovem, numa perspetiva de educação para a cidadania, fomentando a inserção das mesmas e contribuindo para a igualdade de oportunidades.
No entanto, prestes a completar 52 anos e com a missão “Educação e apoio para um futuro”, a Associação S. José tem encontrado algumas dificuldades, particularmente em conseguir parcerias que facilitem quer a integração laboral das jovens que acolhe, quer o apoio psicológico de que elas tanto necessitam.
Com um acolhimento máximo de 10 mães e 10 crianças, “a maior parte das nossas jovens são-nos encaminhadas quer pelas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), quer pelos Tribunais ou pelas Equipas Multidisciplinares de Assessoria ao Tribunal (EMAT)”, sublinha Elisabete Mota. Pelo que, acrescenta, “o nosso objetivo é que, enquanto aqui estão, consigam criar um bom pé de meia para que, quando um dia saírem da instituição, tenham um fundo de maneio para fazer face a qualquer fatalidade ou imprevisto”.
É neste contexto que, como sublinha Catarina Costa, “para além de integrarmos os filhos na nossa Creche, ajudamos estas jovens na procura de emprego. Embora esta seja uma das nossas grandes dificuldades, pois não encontramos muita abertura no mercado de trabalho”. No entanto, tentamos sempre que elas procurem um emprego, de segunda a sexta feira, no horário de funcionamento da creche e que as liberte aos fins de semana para que possam não só ter tempo para estarem com os seus filhos, como capacitá-las para o caminho da autonomia e estarem o mais preparadas possível quando tiverem de sair da instituição”.
Não sendo uma instituição com grande poder financeiro, outra das dificuldades que tem encontrado prende-se com o conseguir psicólogos que, voluntariamente, proporcionem apoio psicológico a estas jovens. “Um acompanhamento regular de que tanto necessitam no sentido de elevar a sua autoestima e autoconfiança para que possam dar o salto”, sustenta Elisabete Mota.
No âmbito do apadrinhamento, a ETMA, em conjunto com os seus colaboradores, irá agora delinear e colocar em prática ações e dinâmicas que possam ir de encontro a algumas das carências do Centro de Apoio à Vida, em particular direcionadas para as jovens mães e que as possam ajudar a criar bases e capacitar para o futuro.
No caso de alguma pessoa em particular ou empresa querer se associar à ETMA e apoiar esta causa, poderá fazer o seu contacto através do email marketing@etmametalparts.pt.